A CASA DAS TREZE JANELAS
Me lembro bem daquela velha casa
De fachada imponente
Frente à outras casas que não lembro bem
Do portal gigante
Perante minha miudeza
E das treze janelas de tanta beleza
Só Deus sabe os segredos ali guardados
Dizem que já houveram mortes
Suicídio, talvez,
Ou assassinato
Ah, se as paredes falassem!
Das entranhas daquela velha casa
Já surgiram muitos boatos
Alguns, de fato, fantasiosos
Outros, no entanto,
demasiadamente horrorosos
Dizem que no passado
Crianças foram molestadas,
assassinadas e enterradas
Dentro daquela casa
E eu, que não sou cético nem nada
Sei que ela é um tanto assombrada
Pelo sofrimento dos que já foram
E o tormento dos que ficaram.
Girotto Brito
EscritorPoeta e contista, autor do livro "Os três lados da moeda: vida e morte em poesia" e colaborador em diversas antologias de contos.
eu moro perto da casa das treze janelas giroto
ResponderExcluirlembro da casa antes de ser reformada quando era criança e brincava por perto
bem embaixo ela tem uns furos e todas as crianças tinham medo de olhar la
pq fantasmas apareciam
levavamos isso muito a serio tanto que nao me lembro de uma vez sequer olhar la pra dentro ate o começo da minha adolescencia kkkkkkkkkkkkkk msm depois de ter sido reformada
Putz, a casa existe mesmo.
ResponderExcluirImagino o medo das crianças em espiar.
Histórias, estórias e outras polêmicas
Muito bom.
ResponderExcluirA casa existe mesmo? Deve ser terrível. Esse poema me fez lembrar do livro "O Sol nasce para todos", havia uma casa assustadora e um morador muito temido. Muito bom!
ResponderExcluirA casa existe sim e as histórias (ou estórias) são muitas. Rsrs
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