Quando o silêncio faz ouvir o pensamento
E o vento frio corta a carne embranquecida
Da penumbra ela surge impiedosa
Do inferno, em cinzas, renascida
Saltam-lhe os olhos cor de fogo
Cravados em sua face sepulcral
Flutuam seu longos cabelos loiros
Cuja alma vermelha-douro
Espalha as ramas do mal
Suas vestes negras arrastam-se ao passo
Como a navalha corta o vento
Cadela, escrava de satanás
Porque de mim vem atrás
Trazendo dor e tormento?
{Girotto Brito}
Bragança, Pará, 28 de maio de 2011.
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