APENAS PALAVRAS
Palavra
Que desfia a carne da alma
Com lâmina de fino corte
Que me ilude,
me entristece,
me mata e me faz forte
E a morte que me cerca,
que me fere,
e desafia a sorte
desse homem forjado de palavra
Não é à toa que me faço
em traços,
em garranchos
E desfaço a palavra que me foi dita
Pra curar a ferida que se fez em meu peito
E assim tenho feito
Uma palavra atrás da outra
Desfiando almas
Iludindo corpos
mortos de tanta palavra.
Girotto Brito
EscritorPoeta e contista, autor do livro "Os três lados da moeda: vida e morte em poesia" e colaborador em diversas antologias de contos.
Que lindo!
ResponderExcluirVocê escreve maravilhosamente bem,sabia?
Poema com palavras.....amo as palavras!!!!!
Amigo poeta, você é demais!!!!!!
Show!!!!
bjus e bom domingo!
http://www.elianedelacerda.com
Obrigado Elyane :¬)
ExcluirNossa, adorei o poema,
ResponderExcluirGostei princialmente do final, me identifiquei muito com este trecho "E assim eu tenho feito, uma palavra atrás da outra, desafiando almas, iludindo corpos, mortos de tantas palavras"
Muito eu rsrsrsrs
Beijos
Lá...
Dá uma passadinha no meu blog ... Acho que vai gostar!
https://blogdalauana.wordpress.com
Quem diria que aquele adolescente que não gostava de ler se tornaria um homem amante das palavras...
ResponderExcluir#parabéns!!!
Né? :¬)
ExcluirNada que um bom incentivo não resolva. Rsrs