Mutatis mutandis
Rompendo a estagnação
Dos processos que não procedem
Dos ponteiros que não giram, senão
Em sentido contrário
Como se pudessem assim
Retroceder
O pouco de mim
Ad argumentandum
Revendo paradigmas
De jovens enragés viris
De velhos conceitos hostis, senão
Em sentido retrógrado
Como se quisessem assim
Enraizar
O tudo de mim
Mutatis mutandis
Dos processos que não procedem
Mutatis mutandis
Dos princípios que nos refletem.
Girotto Brito
EscritorPoeta e contista, autor do livro "Os três lados da moeda: vida e morte em poesia" e colaborador em diversas antologias de contos.
Cara que lindo, eu tenho o hábito de fantasiar personagens que escrevem essas coisas.
ResponderExcluirNão sei se é um hábito bom, mas faço isso desde sempre.
E com tais palavras, imaginei um vampiro, aproximando-se da loucura e desespero, do fim de uma tarde em uma cidade lotada de objetivos fúteis.
Simplesmente, amei!
Sexo, Fraldas e Rock'n Roll
Que bom que gostou, Paola. Impressionante como cada leitor gera uma interpretação bastante pessoal. Fiquei surpreso com a sua associação do poema com o personagem de um vampiro à beira da loucura. :)
ExcluirMuito boa essa poesia, bem criativa.
ResponderExcluirArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com