Nos
invernos chuvosos de vidraças embaçadas
Foram
tortuosas horas de estupor noturno
Meu
corpo frágil, tísico e taciturno
Deitou-se
sob o céu, amortalhado
No
peito, um incômodo chiado
Arranhando
o âmago tuberculoso
Na
alma deste horrífico lamentoso
Resquícios
de vida, ignorados
Tomo
um chá na madrugada fria
Um
brinde solitário, uma agonia
Deste
defunto ainda não enterrado
Brindo
aos mortos e também aos vivos
Aos
enfermos, aos esquecidos
Brindo
ao repouso dos corações dilacerados.
É sempre um privilégio ler seus poemas. Eu estava com saudade, Denis Girotto de Brito!! Seus escritos são sempre admiráveis. Beijos!
ResponderExcluirObrigado, Cris.
ExcluirFico feliz que aprecie meus poemas.
Abraços!
Show de bola.
ResponderExcluirUm brinde a ti.
Histórias, estórias e outras polêmicas
À nós, amigo.
ExcluirUm brinde à nós!
Abraços!
Eu com certeza hoje sou mais uma de suas seguiras valeu meu passeio nessa tarde de Domingo.
ResponderExcluirAfinal encontrei um grande escritor.
Abraços.
Evanir.
Seja bem vinda ao meu espaço, Evanir.
ExcluirFico feliz que tenha gostado dos meus textos.
Grande abraço!