Hoje preciso divagar
Perder-me por completo
E caminhar devagar
Entre nuvens de pensamentos
Repletos de vaga-lumes
Hoje preciso me doar
Pois quem doa
Não pe(r)de
Perdoa por alcançar
O limiar da compaixão
Hoje preciso dançar
Lançar-me em seus braços
E divagar, devagar,
Em esquecimento completo
Certo de me apaixonar
Hoje preciso adoçar
O amargo presente beijado
E aca(l)mar o corpo
Em pe(r)nas macias
Decretar feriado
Hoje eu preciso amar
Des(a)fiar as fibras desse coração
E mergulhar, mergulhar
Em águas calmas
Águas de redenção.
Um poema tão suave e sincero, como todos os outros que você o faz. Com o poder de leveza, quase surreal que sentimos ao mergulhar, dependendo de ode, podemos nos esvaziar de tudo.
ResponderExcluirSexo, Fraldas e Rock'n Roll
Obrigado, Paola. Agradeço sua constante presença aqui no blog. Grande abraço!
ExcluirÉ tanta delicadeza nas palavras que não tem como nos tocar, confesso que hoje preciso de boa parte do que foi lido e dito! Parabéns pela escrita suave!
ResponderExcluirAbraços
http://joandersonoliveira.blogspot.com.br/
Obrigado, Joanderson, e obrigado pela visita.
ExcluirAbraços!