O vento sopra, enfadonho
Triste pelas curvas que faz
Silencioso e perpétuo
Acaricia os corpos
E os corpos se deixam tocar
As folhas dançam
na música silenciosa do vento
em árduas notas dissonantes
lamentos tristes, tocantes
que cantam a canção do tempo
Faz esculturas nas nuvens
desenha as dunas de areia
as formas mais abstratas
aleatoriamente inexatas
densas florestas semeia
Leva amores, sabores,
flores de todas as cores
e segue seu caminho, enfadonho
triste pelas curvas que faz
Silencioso e perpétuo.
{Girotto Brito}
Bragança, Pará, 19 de junho de 2010.
Não sabemos de onde vem e nem onde vai :3
ResponderExcluiré isso que torna mais bonito ao se pensar no vento