Quão distante está a luz?
A sombra não me permite enxergar
Quão perversa é a natureza
Que não me deixa voar?
E quão cruel é o poeta?
Que em seus versos põe-se a matar
De tantas cores, aromas, sabores
Das muitas derrotas e dores
Eu nasço
Eu cresço
E apareço, se for preciso
E quem está no divã na hora que cai o pano?
Quem revela a verdade quando se cai no engano?
Das suaves flores vermelhas, de amores
Dos teatros cheios de vozes e atores
Eu me faço
Eu me crio
E até copio, se for preciso
O que me dirá quando a brincadeira acabar?
O que tentará quando seu plano falhar?
{Girotto Brito}
Bragança, Pará, 7 de junho de 2010
cá estou eu
ResponderExcluirlendo o blog desde a sua primeira postagem
sei lá me deu uma curiosidade enorme do que foi postado aqui primeiro por isso cheguei aqui ;)