Dor que vai matando aos poucos
Os loucos dessa pátria amada,
Ingênuos de destinos soltos
Salve, salve, idolatrada
(Que por eles não faz nada)
Dor que os corrói por dentro
As entranhas de sua vil pobreza
A cultura do sofrimento
Em seus pratos sobre a mesa
(Só há tristeza)
Dor de quem vive de circo
E das mazelas da televisão
Dor de quem come do lixo
Pensando no sabor do pão
(Quanta ilusão)
Dor que devora os corpos
Das almas que não tem nome
Dor que os tornam mortos
Na pátria que os consome
(Insana é a dor da fome)
Amigo poeta,
ResponderExcluirque poema lindo demais!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Você escreve muito bem!
Bravo!!!!!!!!!!!!!!!!
bjus
http://www.elianedelacerda.com
segui vc, pois amei eu blog.
Obrigado Elyane, você também sabe poetizar como poucos. Adoro seus poemas e também sigo sua página. Grande abraço e obrigado pela visita.
ExcluirComo sempre seus poemas fazendo arrepiar-me.
ResponderExcluirÉ muito triste ver que a fome ainda faz parte da vida de milhões de pessoas no mundo. Uma fome que para nós chega a ser inimaginável.
Gostei muito!
Um poema bem reflexivo e também inclemente, é, no mínimo, insano saber que, em pleno século XXI, ainda há inúmeros passando fome e a gente reclamando do peixe com espinhos, da carne mal passada, do pão murcho, do arroz duro...como diz minha mãe:
ResponderExcluir"Come, que tem gente passando fome!"
Grande Abraço Dênis
Ai, meu Deus!!!!
ResponderExcluirGrande verdade escrita em versos..
Infelizmente tudo que escreveste é realidade..
Amigo poeta, parabéns pelo texto... emocionante demais!!
Quem dera fosse apenas um poeta melancólico, mas infelizmente (no bom sentido) é um sábio.
ResponderExcluirHistórias, estórias e outras polêmicas