Imagem: Kazimir Malevich, O Amolador de Facas, 1912. |
O suor escorre-me à face
Trêmula de puro medo
O amolador afia a faca
Nos limites da falha
Que guarda em segredo
No esmeril do silêncio
Uma palavra ecoa
Da carne que fatia
Da lâmina que penetra
Do sangue que voa
Fio de aço em meu peito
Feito brasa na alma
E não há nada que dê jeito
Que desfaça o feito
Dessa triste valsa
E dança o amolador de facas
A sonora música da morte
Para a carne que ele fatia
Para a vida que des(a)fia
Brinca com a própria sorte.
Muito interessante seu poema, particularmente o jogo de palavras e as imagens que elas invocam.
ResponderExcluirAliás, todo o seu blog é admirável.
Se quiser, visite o meu singelo espaço também.
http://leigopoeta.blogspot.com.br/
Abraço
Obrigado Vitor, é sempre bom encontrar outros poetas na blogosfera. Visitando seu espaço em 3, 2, 1... :)
ExcluirSinistro!
ResponderExcluirUm mix de arte, psicopatia e poesia. Incrível esse seu jeito de lidar com as palavras. E o quadro do Kazimir caiu como uma luva na ilustração do poema. Parabéns!
Que tudo >< Amei, mas é meio forte né ?
ResponderExcluirFiquei surpresa com a mudança do visual, ficou muito bom e ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii me ver no top comentarista que lindo *--*
beijinhos da Lêeh
http://maetoescrevendo.blogspot.com.br
Que lindo
ResponderExcluirShow!
ResponderExcluir